sexta-feira, 15 de junho de 2012

Instrumento de coleta de dados

1.       Quantos alunos a senhora tem em sua turma?
A turma tem 24 alunos. Eu trabalho com 2 alunos D.As (deficientes auditivos).

2.       A quanto tempo a senhora trabalha com crianças surdas?
      6 anos.

3.    Elas são surda e mudas?
Os surdos não são mudos. São apenas surdos. Pois seu problema está relacionado ao aparelho auditivo e não às cordas vocais.

4.       Tem algum monitor que a auxilia durante as aulas?
Eu sou a professora-intérprete, ou intérprete-educacional e dou suporte em sala de aula.
Não tem necessidade de um auxiliar.

5.       Qual a maior barreira que a senhora encontra na educação dos seus alunos? Como a senhora tem lidado com essa dificuldade?
Fazer com que as pessoas envolvidas na educação dos surdos (pais, escola, professores) entendam que o papel do intérprete nas séries iniciais, pois ele é na verdade um mediador de aprendizagem dentro da sala e não mero tradutor. Também, fazer com que entendam que aluno surdo é surdo e não um ser semelhante ás condições do ouvinte e que, por isso, não vai, executar as atividades de acordo com o que é proposto para os ouvintes, mas sim com adequações necessárias para o atendimento de suas peculiaridades.

6.       Os pais são participativos no acompanhamento escolar dos filhos e nas atividades desenvolvidas pela escola?
No caso dessas duas alunas, sim. Mas nem sempre isto acontece. Como em qualquer sala, existem alunos em que os pais são presentes, participativos ou não. No caso dos surdos isso acontece de forma semelhante.

7.       Como a escola contribui na integração entre os seus alunos e os demais estudantes?
Minha escola já compreende como é feito o trabalho com os surdos, por isso, disponibiliza para o planejamento das aulas, tempo e todo o material necessário, quando solicitado, para produção de recursos visuais imprescindíveis para as aulas ministradas para esses alunos.
Porém, o que ainda precisa melhorar é a comunicação de todos na escola, com os alunos surdos, pois os coleguinhas da sala conseguem, mas os demais funcionários e professores, não. Quando o intérprete não está na escola, essa comunicação é quase nula.



Pude perceber que a professora é muito feliz com o trabalho que realiza, pois a escola dá todo o suporte que ela precisa, principalmente o material. A escola é inclusiva em todos os sentidos, procuram interagir todas as crianças independente as suas dificuldades. Atualmente o trabalho tem sido muito satisfatório, pois os pais dessas alunas são presentes em todas as atividades propostas pela escola.
    E percebi também 2 grandes falhas: se a escola( professores, alunos e sevidores) aprendessem a lingua de sinais as crianças se sentiriam mais acolhidas, pois se houver um imprevisto e a interprete não puder ir a aula, as crianças ficam sem apoio. Todos passam por elas e as comprimentam, mas não há como ocorrer um diálogo.
     E em segundo os pais não compreendem que a tradutora também é a educadora, pois ela além de transmitir o que a professora fala, também explica a auxilia nas várias tarefas desenvolvidas pelos alunos, fazendo sempre a adptação para as suas alunas.
      Me senti muito motivada ao falar com a professora, pois pretendo ser interprete assim como ela, poder ajudar essas crianças a vencerem na vida, e fiquei mais feliz ainda de saber que a escola pública tem dado suporte para esses trabalhos realizados com PNEE.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

teorias do curriculo parte V

O curriculo como política cultural.

Henry Geroux afirma que a escola tem que ser um local de possibilidades, onde os alunos possam expressar sua opiniões, discutir e participar  democraticamente do processo pedagógico.

Pedagogia dos oprimidos X Pedagogia dos conteúdos

Para Paulo Freire a pedagogia e politica andam juntas. Ele também faz muita ênfase aos métodos de aquisição de conhecimento.
Para Saviani Dermeval defende que a pedagogia e a polica devem ser dissociaveis. E ela resalto que o importante deve ser a aquisição do conhecimento e não o seu método de transmição.
Saviane dizia que o papel da escola era possibiliar ao aluno o acesso a educação, mas criticava a escola que ela faz isso de forma mecânica o que resulta em um monte de matérias e conteúdos incluídos no curriculo, sem nenhum critério onde seriam analisados se realmente é necessario aquele conteúdo ou não.


"(...) a necessidade de se articular teoria e prática levou-me à busca de alternativas, traduzidas na concepção que denominei de pedagogia histórico-crítica cuja marca se define pela tentativa de superar tanto os limites das “pedagogias não-críticas” como das “teorias crítico-reprodutivistas”.

Saviani Dermeval

Curriculo na Educação Infantil

     
             Na educação infantil, não se usa muito o termo currículo, pois os profissionais da área, em sua maioria entende que apesar de o currículo ser muito amplo, ele não se aplica a educação na creche e pré escola, pois o currículo está diretamente ligada a escolarização. É usada então o termo ”projeto pedagógico”, toda vez que vai se referir ao trabalho feito com crianças nessa fase da educação infantil.     
       O currículo ou o projeto pedagógico busca integrar saberes e experiências das crianças com as práticas educacionais e as situações do cotidiano delas, para que as mesmas se mantenham motivadas e interessados na aquisição do conhecimento.


ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL



ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
  • Um currículo deve refletir as concepções e as representações do que entendemos ser criança.
  • O trabalho pedagógico é o produto do que pensamos que a criança e das representações que temos do que venha a ser o papel do professor e do que acreditamos que seja aprendizagem.
  • Um currículo deve proporcionar experiências para que as crianças interajam e transitem com confiança e autonomia num mundo complexo como este que vivemos.
  • O papel do professor é o de disponibilizar e organizar espaços, tempos e materiais para que as crianças vivenciem experiências de diversas naturezas.
  • Um currículo deve levar em consideração as necessidades das crianças pequenas, portanto deve-se ficar atento aos tempos de espera e qualificar mais os tempos das atividades.
  • Um currículo deve proporcionar equilíbrio entre atividades onde as crianças se envolvam por conta própria e atividades em que se envolvam em algo coletivo. Que proporcione tempos para que as crianças se envolvam equilibradamente em atividades mais espontâneas e atividades mais dirigidas pelos professores.
  • Um currículo deve proporcionar momentos coletivos em que todas as crianças participam de uma mesma vivência, momentos de trabalhos diversificados, realizados em pequenos grupos em que as elejam segundo suas motivações e momentos de privacidade e relaxamento.
  • O ambiente constitui-se uma variável importante dentro do currículo.
  • Um currículo deve refletir qual o espaço que o Brincar ocupa, destacando os materiais que são disponíveis, os tempos e espaços para o Brincar e as oportunidades que ele oferece para a interação?
  • O currículo deve ser construído pela professora a partir do que as crianças e trazem de interesse.
  • Na elaboração do currículo, ou planejamento flexível entram também elementos do contexto da instituição, ou seja, deve-se levar em consideração o PPP.
Referências Bibliográficas Silva, Tomaz Tadeu da - O Currículo como Fetiche Dahlberg, Gunilla – Qualidade na Educação da Primeira Infância
 http://amoaeducacaoinfantil.blogspot.com.br/2009/02/algumas-reflexoes-sobre-o-curriculo-na.html

terça-feira, 5 de junho de 2012

9° aula

Trabalhamos o artigo " Documentos de identidade"

Vou citar um trecho que está na última pagina.

"Com as teorias criticas e pós-criticas, não podemos mais ver o currículo como algo inocente, desinteressado."O curriculo não é alheio, pois produz identidades sociais e individuais, assim como está ligado a existencia das pessoas que vão fazer parte do processo de aprendizagem.

Vimos também a base das teorias Críticas, que vem para derrubar todas as teorias tradicionais, pois as culpa pelas desigualdades sociais existente.

Os prrincipais defensores dessas idéias eram Passeron, Louis Althusser,Bowles e Gintis.

Vimos novamente que marx e Angels como os grandes pensadores do marxismo.

A mudança do contexto teórico. Onde Althusse dizia que o aparelho( familia, escola e comunidade) repressivo e ideológico era usado para a disseminação de ideias da classe dominante. Suas teorias eram sociais e não eram focadas na educação, bem como Bourdier, que falava sobre a manutenção do status CO  -  onde a pessoa faz de tudo para se manter na classe.

Uma literatura que fala sobre isso é "Maquiavel".

Apple procurou se aprofundar mais nas teorias de curriculo, só que dentro das propostas curriculares.

8° aula

Teorias do curriculo- parte 2
 Aprendemos sobre as teorias tradicionais, onde Bobbitt defendia que a educação deveria ser usada para a formação de mão de obra especializada, em que a escola deveria funcionar igual a uma empresa comercial.
Já Tyler elaborou 4 questões que são necessarias para a elaboração de um curriculo ou plano de ensino.
  • Que objetivos educacionais deve a escola procurar atingir?
  • Que experiências educacionais podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esses propósitos?
  • Como organizar eficientemente essas experiências educacionais?
  • Como podemos ter certeza de que esses objetivos estão sendo alcançados?
Aparece então o modelo progressista de Dewey, que dizia que era preciso levar em consideração os interesses e os conhecimentos  prévios dos jovens na elaboração do curriculo.

7° aula

Nessa aula vimos os diferentes conceitos de curriculo.
vimos que ele foi usado pela primeira vez nos USA, nos anos 20. Para Bobbitt o curriculo era um processo onde se preparava  estudantes para o fazer industrial. 
No link abaixo contém um video que nos leva a pensar sobre como o curriculo é constituido no ambiente escolar.





http://www.youtube.com/watch?v=WzBcE9QsW1g